
Vida na Casa do Pai
Vida na Casa do Pai
Hoje chegamos à conclusão de nossa série Em Cores Vivas. E não encerramos porque esgotamos o assunto, mas porque esgotamos o tempo. Na verdade, esta tem sido uma das séries mais fascinantes que já estudamos, trazendo à tona tantos temas maravilhosos sobre o nosso Criador e Sua impressionante criação. Aprendemos que teremos toda a eternidade, com Jesus Cristo como nosso guia, para explorar Sua nova criação – uma nova terra e um novo universo imortal.
Ele criou o primeiro universo e prometeu criar um final e eterno. E um estudo adequado da Terra e do universo coloca Deus no centro e no trono. A outra opção é colocar o homem no centro e no trono.
Recentemente, um filósofo evolucionista disse em um painel de discussão: “O universo foi ajustado de maneira incrivelmente específica para que a evolução pudesse produzir as pessoas que estão sentadas aqui hoje, usando sua inteligência para falar sobre o universo.” Perceba a ironia dessa afirmação. Ele admite que o universo foi “ajustado” de forma específica – mas então atribui isso a milhões de acidentes ao longo de bilhões de anos, ao invés de um Criador intencional. Ele continuou dizendo que nossa inteligência está crescendo exponencialmente e que um dia será suficiente para determinar o destino do universo.
Nós? Determinar o destino do universo? Se eu nem consigo determinar o destino do meu próprio quintal – se será grama ou mato – como é que a humanidade decidiria o destino do cosmos?
Mas podemos, sim, saber o destino do universo. Podemos conhecê-lo porque Deus nos revelou.
No começo, Deus criou os céus e a terra (Gênesis 1:1). No início, Deus – inteligência divina. No início, Deus criou – poder divino. No início, Deus criou os céus e a terra – planejamento e criatividade divinos. Colossenses 1 nos diz que foi Deus, o Filho – o Logos – quem falou ao vazio e disse: “Haja luz” – e houve luz. E de acordo com o livro de Jó, os anjos estavam lá para testemunhar a criação e louvar a Deus ao verem o universo surgir à existência (Jó 38).
Mas, segundo a linha do tempo bíblica dos eventos futuros, nós estaremos presentes para ver a criação da nova terra e do novo universo.
Após a destruição do atual universo e da terra, seguida pelo julgamento final dos incrédulos (Apocalipse 20), Deus recriará os céus e a terra. E veremos isso com nossos próprios olhos.
Talvez, o Senhor repita algo semelhante ao relato de Gênesis 1 – mas desta vez, criando um universo imortal. E ouviremos Sua voz mais uma vez declarando: “Haja luz” e “Que os astros encham o universo”.
E então entraremos na Cidade Santa, a Casa do Pai, descrita por João no Apocalipse.
Jesus prometeu a Seus discípulos:
“Na casa de Meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, Eu lhes teria dito. Pois vou preparar um lugar para vocês. E se Eu for e lhes preparar um lugar, voltarei e os receberei para Mim mesmo, para que onde Eu estou, vocês estejam também.”
(João 14:2-3)
Mais tarde, João foi levado para ver essa cidade – o lar celestial – e ele escreve:
“Então me levou em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a cidade santa, Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, brilhando como uma pedra preciosa, como jaspe cristalino.”
(Apocalipse 21:10-11)
A cidade tem uma muralha enorme, com 12 portões, cada um feito de uma única pérola (Apocalipse 21:21). E essa muralha tem 250 pés de espessura! Para colocar isso em perspectiva, cada portão de pérola teria o tamanho de um estádio inteiro.
E por que portões de pérolas?
Uma pérola se forma quando um grão de areia ou um irritante fere a ostra. Para se proteger, a ostra cobre a irritação camada por camada, até que se transforme em algo lindo.
Essa é a imagem de Cristo. A cruz foi a maior dor, a maior ferida. Mas, daquilo que feriu nosso Salvador, Ele criou a porta para o céu. Toda vez que passarmos por esses portões, lembraremos: Jesus sofreu para abrir este caminho para nós.
Mas o que será a vida na Casa do Pai?
Nossa memória será apagada?
Não. Continuaremos sendo nós mesmos, mas redimidos. Os nomes dos apóstolos e das tribos de Israel estarão gravados nos portões e nos fundamentos da cidade (Apocalipse 21:12-14).
Jesus disse que há festa no céu quando um pecador se arrepende (Lucas 15:10). Isso significa que aqueles na Casa do Pai sabem quando alguém é salvo! E em Apocalipse 19, vemos os santos no céu louvando a Deus pelo julgamento sobre o mundo rebelde. Eles sabem o que está acontecendo.
E sobre nossos corpos?
Teremos corpos físicos, glorificados. Comeremos, andaremos, conversaremos. Jesus ressuscitado comeu peixe com os discípulos e passou pelas paredes (Lucas 24:36-43).
Teremos amigos e familiares lá?
Sim! Mateus 8:11 nos diz que nos assentaremos à mesa com Abraão, Isaque e Jacó. Imagine as conversas!
E os animais?
Apocalipse 5:13 descreve toda a criação adorando a Deus – criaturas do céu, da terra e do mar. Isaías 11 descreve um reino onde os animais vivem em harmonia novamente.
E o que dizer dos nossos pets?
Não há uma promessa específica, mas C.S. Lewis, John Wesley e outros acreditavam que Deus poderia muito bem trazer alguns deles de volta para participar do Reino. Afinal, se eles sofreram os efeitos da queda, por que não participariam da redenção da nova criação?
A Casa do Pai não será apenas um lugar para morar. Será um lar. Um lar onde veremos Jesus face a face, onde experimentaremos alegria e plenitude inimagináveis.
E essa é a promessa para todos os que confiam nEle.
Que venha o Reino! Que venha a Casa do Pai!
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